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santa maria maggiore em roma

Visita à Basílica Papal de Santa Maria Maggiore

As quatro basílicas papais de Roma, além da sua importância por serem as principais de basílicas de Roma, também dão ao público a chance de conhecer tesouros “escondidos” ou pouco previsíveis.

Não poderia ser diferente com a Basílica Papal de Santa Maria Maggiore.

Quer você visite uma igreja pequena ou grande, anônima ou famosa, em qualquer lugar da Itália, mas principalmente em Roma, nunca subestime a sua capacidade de lhe apresentar pequenas (ou grandes descobertas) e tesouros inestimáveis.

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Muitas igrejas e basílicas em Roma foram construídas em cima de ruínas antigas, e isso nos proporciona a chance de fazer maravilhosos e inesperados passeios guiados nos subterrâneos da cidade.

Outras possuem obras-primas da arte mundial, como quadros e esculturas dos mais importantes artistas italianos.

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As origens da Basílica Papal de Santa Maria Maggiore

Sou totalmente suspeita e parcial para falar dessa que é a minha basílica papal preferida em Roma. Para mim é a mais bonita de todas!

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Ela foi construída no séc. V d.C. e das quatro basílicas papais, é a única que manteve a mesma estrutura desde então.

A Basílica de São Pedro atual foi construída por cima de outra basílica que existia antes. Já a de Santa Maria Maior, apesar de ter passado por vários “retoques” e redimensionamentos arquitetônicos, conserva sempre o prédio original.

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A sua origem é de inspiração divina. A tradição conta que Nossa Senhora apareceu em sonho tanto ao papa Libério quanto ao patrício Giovanni, dizendo a ambos que deveriam construir uma igreja em sua honra.

No sonho, a Madonna dizia que o local de construção da igreja seria indicado por um fenômeno milagroso. Era o ano 432, quando no dia 5 de agosto, começou a nevar em pleno verão romano em cima de uma igrejinha que já existia no local.

Este foi o sinal divino para que o Papa e o patrício compreendessem que ali deveria nascer a primeira igreja de Roma a ser dedicada a Maria.

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Todos os anos, no dia 5 de agosto, uma chuva de pétalas de rosas brancas cai do teto da capela Paolina, para lembrar o extraordinário evento que deu origem à igreja.

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O teto de ouro graças ao Papa Borja

No século XV, a basílica ganhou um maravilhoso teto de ouro, o que faz dela verdadeiramente uma das igrejas mais lindas cidade.

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O teto marca um affaire entre a Itália e a Espanha. Os monarcas espanhóis doaram quilos e quilos de ouro das explorações na recém-descoberta América.

O ouro doado foi usado para cobrir o teto da nave central e desde então todos os reis espanhóis tem o título de canônico honorário da Basílica. 

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Os mosaicos da nave principal

Os mosaicos bizantinos da nave e da abside são antiquíssimos, do séc. V d.C. Aproxime-se bem do baldaquim e contemple-os porque são verdadeiramente lindos.

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++ Passeio Guiado na Capela Sistina: Contrate uma guia brasileira em Roma

Capelas Majestosas: a Sistina e a Paolina

A Basílica também possui capelas majestosas, das quais as duas mais famosas são a Capela Sistina e a Capela Paolina, respectivamente dos séc. XVI e XVII, e localizadas próximas ao altar, e no lado direito e no lado esquerdo da basílica.

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O curioso é que muitas pessoas nem imaginam que Roma possui “outra” capela Sistina além daquela mais famosa, que se encontra no Vaticano.

Com uma cúpula majestosa e lindos candelabros em forma de anjos dourados, O único problema é que ela só abre das 7 da manhã ao meio-dia, mas já me ocorreu de dar com a “cara na porta” já por volta das 11:45h. Cheguei lá e estavam fechando os portões que a separam do restante da igreja.

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Mas aquela Vaticana, não é a única Capela Sistina da Itália e muito menos de Roma.

Existe outra, menos famosa, mas igualmente majestosa na Basílica Papal de Santa Maria Maior. O único problema é que ela só abre das 7 da manhã ao meio-dia, mas já me ocorreu de dar com a “cara na porta” já por volta das 11:45h. Cheguei lá e estavam fechando os portões que a separam do restante da igreja.

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A Capela Sistina de Santa Maria Maior foi assim batizada em homenagem ao Papa Sisto V, que ordenou uma grande transformação na parte urbana de Roma. Papa Sisto V escolheu a basílica como local de sepultura para si e sua família, e por isso mandou construir uma capela monumental.

Saibam que a Capela Sistina Vaticana, foi construída durante o papado do seu antecessor, Papa Sisto IV.

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A capela esteve fechada para restauração durante sete anos e foi reaberta ao público em 2012. Você poderá contemplá-la “novinha em folha”.

Em Roma somos sempre surpreendidos com a beleza das cúpulas e capelas de inúmeras igrejas e basílicas, das “mais famosas” às “mais anônimas”. Devo confessar que, tratando-se de uma capela pequena, fico sempre maravilhada por ver esse “concentrado de beleza e riqueza” em um espaço assim tão contido.

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Com certeza faz parte de um dos meus ambientes preferidos dentro das igrejas de Roma, e espero que possa ser um dos seus também. Visite-a!

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Horário: das 7 às 19h. A Capela Sistina fecha às 12h, e às vezes até 15-20 minutos antes!

Enquanto a Capela Sistina é aberta à visitação dos turistas quando não há missas, e é possível tirar fotos no local, a Capela Paolina dá acesso somente àqueles que querem um momento de recolhimento ou oração.

As fotos são absolutamente proibidas, mas entre silenciosamente, sente em um dos bancos e admire com seus olhos (que são a melhor máquina fotográfica do mundo!) a beleza desse lugar. Ela também é ricamente decorada com pinturas, afrescos e muito ouro.

A visita guiada aos mosaicos bizantinos da fachada e à escala helicoidal de Bernini

Para quem tem tempo e vontade, é possível fazer alguns passeios guiados à parte (e pagos) pela basílica. Um deles, que dura cerca 30 minutos, é dedicado aos lindíssimos mosaicos bizantinos da fachada original da igreja e à escala helicoidal construída por Bernini.

Para comprar o passeio, com vários horários durante o dia e ao custo de 5 euros, basta ir ao guichêzinho que fica ali na entrada ou na sacristia, comprar o ingresso e esperar o horário da visita.

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No momento da visita o guia da própria basílica vai explicando o passeio simultaneamente em italiano e inglês, se houver público para os dois idiomas.

À diferença dos mosaicos internos que são bem mais antigos, aqueles da fachada são “somente” do séc. XIII e alguma das suas cenas narram a história da origem da basílica: os sonhos que originaram a sua construção.

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A beleza dessa e das demais estátuas de anjos é indescritível. Você tem que ver ao vivo!

No pórtico onde estão os mosaicos também há lindos anjos com vestes douradas, e da sacada é possível ver a Via Merulana, e lá no fundinho outra basílica Papal de Roma: a Basílica de San Giovanni in Laterano.

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Após ver os mosaicos, precisamos passar pela sala dei papi (sala dos papas) para termos acesso à escada de Bernini.

A sala dos papas é um ambiente pequeno, construído pelo Papa Paulo V durante o seu pontificado (1605-1621) e nas paredes há retratos dos papas que foram muito ligados à história da igreja, alguns que até residiram ali, ou que mandaram construir capelas ou túmulos como jazigo de família.

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Após visitar ambiente, passamos à parte “curiosa” do passeio: uma obra arquitetônica de Bernini. Essa escada estreita ainda se encontra em uso até hoje, porque há aposentos eclesiásticos em alguns ambientes da igreja.

Mas o que ela tem de tão especial? Se você observar a foto, a escada è “vazia” no meio, ela não possui um eixo. Para evitar que a escada desmoronasse sem o eixo, ele usou duas estratégias.

Os degraus na verdade são “enfiados” dentro das paredes e dos andares do prédio, e essa é a sua sustentação. Outro truque é a inclinação quase imperceptível dos degraus, fazendo com que o peso do corpo humano fique na ponta do degrau e não no meio dele.

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Curiosidade sobre Bernini

Bernini morou em uma casa que fica de frente para a lateral esquerda da igreja. Existe uma placa na frente da casa, dizendo que ela morou ali com seu pai, o também escultor Pietro Bernini.

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Após seu falecimento, o corpo foi enterrado em um pequeno jazigo no interior da basílica, no chão, ao lado direito do altar.

Basílica Papal de Santa Maria Maggiore

Endereço: Piazza di Santa Maria Maggiore 42

Site: http://www.vatican.va/various/basiliche/sm_maggiore/index_en.html

Horário: Abre todos os dias das 7h às 19h.

Visitas guiadas: Há visitas guiadas aos mosaicos e escala de Bernini, quanto aos subterrâneos da Basílica. As visitas custam 5 euros e tem uma a cada meia hora, das 10 às 16h.

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