A Fontana del Tritone é mais uma daquelas pequenas fontes que fazem a história de Roma, apesar de não ser majestosa e imponente como a Fontana di Trevi, a Fontana dell’Acqua Paola ou a Fontana dei Quattro Fiumi.
Quem a criou foi a genialidade e talento de Gian Lorenzo Bernini. Foi realizada a pedido de papa Urbano VIII Barberini, para decorar a Praça Barberini que ficava de frente para o Palácio Barberini.
Hoje em dia o Palácio abriga a Galleria d’Arte Antica Palazzo Barberini, um dos mais importantes museus de Roma, e também o Instituto Italiano de Numismática.
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A obra foi encomendada com a “desculpa” de embelezar a cidade. Mas o que podemos perceber era que papa Urbano VIII queria embelezar a frente do palácio que pertencia à sua família.
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Bernini a conclui em 1643, quanto estava com 45 anos, e essa foi uma das primeiras fontes que ele esculpiu.
A Fontana del Tritone ou Fonte do Tritão é considerada uma das suas obras-primas. Nela o Tritão, com busto de homem, braços fortes, abdômen esculpido (ou poderíamos dizer “abdômen tanquinho”, né?) e cauda de peixe, vira a cabeça para trás, bebendo (ou quem sabe soprando?) a água de uma concha.
E é dessa concha que sai a água da fonte. Na mitologia grega, Tritão era um dos filhos de Netuno.
Ele está ajoelhado em uma grande concha, apoiada em figuras marinhas e no meio delas encontra-se tanto o símbolo pontifício com a mitra papal e as chaves de São Pedro, quanto o símbolo da família Barberini: as abelhas.
Alguns metros mais para lá, bem na esquina da Praça Barberini com a Via Veneto, encontra-se outra pequena fonte “mais ou menos” de Bernini: a Fontana delle Api.
1644, ano seguinte à realização da Fonte do Tritão, papa Urbano VIII pediu que o célebre escultor projetasse uma fonte menor, cujo caráter não era decorativo, mas sim de utilidade pública: bebedouro para os cavalos e abastecimento da população.
Originariamente a Fonte das Abelhas ela estava na esquina da Via Sistina com a Praça Barberini, portanto, bem pertinho daquela do Tritão. Em 1865 ela foi retirada, desmontada e deixada em um depósito público, só voltando a ser remontada em 1915, agora na Via Veneto.
Mas nem todas as partes foram encontradas, a maioria estava destruída, então a versão atual é praticamente uma cópia. Infelizmente em 2005 a fonte sofreu um ato de vandalismo, e as abelhas, símbolo dos potentes Barberini, foram danificadas.
Como chegar:
Pegue a linha A do metrô e desça na Parada Barberini. A fonte dista aproximadamente 600m da Fontana di Trevi.
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